O elogio fúnebre é um discurso proferido no momento da morte de um ou mais entes queridos, ou na memória do seu desaparecimento e é tão importante quanto as flores de funeral ou a mensagem de condolências. É também frequentemente referido como oração fúnebre. Este discurso é absolutamente essencial no período de luto e desempenha um papel importante na aceitação da perda de um ente querido. Formaliza sentimentos dolorosos e permite muitas vezes evocar uma relação agora quebrada ou alterada com a defunta ou o defunto. Quando estes discursos são proferidos imediatamente após o falecimento, são obviamente carregados de emoção e podem ter uma influência importante tanto sobre o orador como sobre a audiência que os escuta. É portanto essencial escolher cuidadosamente cada palavra, não só para evitar cometer erros, mas também para deixar uma memória na audiência que honra a falecida ou o falecido.

Alguns elogios fúnebres ficaram famosos pela beleza da sua forma e pelo poder da palavra. É, nomeadamente o caso do discurso de Péricles proferido pelos Mortos da Guerra do Peloponeso, da vibrante oração de Shakespeare por Júlio César na voz de Marco António, ou do famoso discurso de Abraham Lincoln em Gettysburg dedicado às Vítimas da Guerra da Secessão. Sem necessariamente tentar alcançar a virtuosidade perfeita de grandes oradores literários ou militares, é possível preparar um discurso adequado às circunstâncias. Veja com a Interflora o que um orador precisa de saber para preparar um discurso ou elogio fúnebre.

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Em que religiões é proferido um elogio fúnebre?

O elogio fúnebre é uma tradição muito antiga, presente em muitas religiões.

Religião católica

No Ocidente, a Bíblia faz várias referências a elogios fúnebres referindo-se a lamentações e contém excertos famosos como a oração de David pelos seus filhos Saul e Jonatão é aliás uma passagem da Bíblia que é frequentemente lida em funerais católicos. Esta antiguidade também deixou a sua marca na tradição republicana: basta recordar o elogio de André Malraux ao combatente da resistência Jean Moulin no pátio do Panteão em Paris. O seu excecional «Vem cá Jean Moulin!» ainda está inscrito na memória nacional.

Religião protestante

Dirigir-se à defunta ou ao defunto é uma figura de estilo muito importante em todas as religiões. Por exemplo, no culto protestante, as homenagens póstumas são sempre marcadas por uma grande sobriedade, para evitar qualquer acusação de idolatria ou superstição. Honram a obra de Deus, a alegria dos vivos, e as vidas passadas das falecidas ou dos falecidos. É frequente assistir a testemunhos sobre a existência da defunta ou do defunto, embora nunca lhe sejam diretamente dirigidos. O propósito do discurso é destinar-se aos vivos e transmitir a palavra de Deus.

Religião judaica

Na religião judaica, prestar homenagem à falecida ou ao falecido proferindo um elogio fúnebre é uma obrigação moral e religiosa. Deriva do Levítico «depois da morte, dirás palavras santas» e há muito poucas exceções: uma proibição formal por parte da falecida ou do falecido, um desaparecimento no Shabat, etc. Mas a grande maioria das famílias pratica este rito destinado a honrar a existência da falecida ou do falecido limitando-se a recitar os seus méritos.

No entanto, em todas as religiões, para além das fórmulas religiosas consagradas, há momentos de meditação e expressão durante os quais é a personalidade da defunta ou do defunto que é evocada. Nunca é fácil encontrar a palavra perfeita para falar de uma pessoa que faleceu. Alguns elementos orientam a redação de um tributo fúnebre.

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A chave para um elogio fúnebre de sucesso: a personalização

Elogio fúnebre

Mais do que em qualquer outra ocasião, os funerais ou memoriais são um momento em que se espera que se diga algo particularmente adequado. O que significa isto? O discurso deve demonstrar uma verdadeira empatia com a defunta ou o defunto e com os seus familiares e ainda conhecer sua história evitando uma expressão sem alma, amor ou afeto. As orações fúnebres devem também corresponder à relação que o orador tinha com a falecida ou o falecido. O orador não evoca da mesma maneira uma avó amada e com uma história partilhada ou uma colega de trabalho com quem apenas se cruzava no escritório. Evite tentar dar um sentido universal à homenagem. Concentre-se no que fez a existência da defunta ou do defunto ser tão importante e preste homenagem à vida que ele ou ela viveu.

Elogio fúnebre

No entanto, a sinceridade não significa familiaridade. Um funeral é um acontecimento muito digno e contido, mesmo em ambiente familiar. Durante o discurso fúnebre, é formalmente proibido o uso de calão ou o abandono de uma linguagem cuidada. Não transforme o discurso num poema. Obviamente, é permitido mostrar mais proximidade com uma tia do que com um colega de trabalho prematuramente falecido. Cada palavra deve, portanto, ser escolhida com cuidado. Um funeral não é a ocasião para resolver brigas de família ou quaisquer outros conflitos. O elogio fúnebre deve ser sereno e bonito. Num contexto familiar, as memórias familiares são preferidas enquanto num contexto profissional, uma homenagem mais formal referindo as qualidades de trabalho do colega falecido com um breve referência pessoal é mais pertinente.

Era mesmo assim!

É aconselhável fazer algum trabalho prévio antes de redigir o discurso, recordando as qualidades e paixões, os acontecimentos memoráveis, as anedotas, as discussões, os sucessos e os percalços da falecida ou do falecido. Isto irá dar corpo ao discurso e mostrar a sinceridade que a audiência espera e que as circunstâncias exigem. Se a defunta era uma grande melómana, a emoção partilhada durante um concerto mítico pode ser mencionada. Se o falecido foi um pai dedicado, é incontornável mencionar a sua dedicação aos seus filhos, referir o acompanhamento dos trabalhos de casa ou os inesquecíveis momentos partilhados no Natal. Faça as pessoas sorrirem e pensarem «Era mesmo assim!».

Antes de mais…

No âmbito da preparação da homenagem póstuma considere:

  • Introduzir a homenagem com uma apresentação referindo apenas o seu nome e a relação com a defunta ou defunto.
  • Organizar-se com os outros oradores para não se repetirem e definirem um limite de tempo.
  • Definir um limite de tempo. Uma homenagem póstuma não deve durar mais de cinco minutos, mesmo que não haja um tempo limitado.
  • Começar a redigir o discurso assim que for pedido.
  • Ensaiar o tributo e se possível pedir uma opinião.

Exemplos de discursos fúnebres

Elogio fúnebre dirigido a um colega ou conhecido a uma mãe ou a um pai

Querida Mãe / Querido Pai,

Aqueles que tiveram a sorte de cruzar o seu caminho sabem a pessoa magnífica, luminosa, generosa, bem-humorada e amorosa que sempre foi. Sabem também o quanto o coração da nossa família, o meu coração, está ferido pelo seu desaparecimento, que abre um vazio nas nossas vidas. Lembro-me do seu talento inato para imitações que provocavam o riso unânime das nossas grandes mesas familiares. Hoje, o riso desapareceu, mas estamos todos aqui para lhe dizer que para além da morte a amamos e que seremos fiéis à sua mensagem de vida. Honrado mas também com grande tristeza quero em nome de toda a família homenagear a sua memória com algumas palavras. Sei que continua viva nos espíritos e nos corações de todas aquelas e todos aqueles que a amam. Descanse como viveu: em paz, no amor dos seus.

Elogio fúnebre dirigido a um colega de trabalho

A nossa / O nosso colega … deixou-nos e hoje estamos a sofrer. Deixa uma mulher e dois filhos, … , … e …, a quem gostaria de manifestar a nossa profunda compaixão e apoio nestas dolorosas circunstâncias. Um grande profissional, com um percurso marcado pela paixão e auto-exigência, honrando sempre a sua profissão. Mas é também o homem que saudamos hoje, o marido, o pai e o amigo. Em nome de toda a empresa, gostaria de lhe prestar esta última homenagem com todo o nosso afeto e respeito.

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