Por que é dia 10 de junho feriado em Portugal? Os feriados são dias dedicados à comemoração. O que se comemora a 10 de junho em Portugal? A 10 de junho homenageia-se Luís Vaz de Camões, autor de ”Os Lusíadas”, a maior obra épica de Portugal – Dia de Camões. Celebra-se Portugal – Dia de Portugal e a diáspora portuguesa – Dia das Comunidades Portuguesas. Pela importância desta comemoração, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas é um feriado nacional.Para os católicos é ainda celebrado o Dia do Anjo Custódio de Portugal. A Interflora explica-lhe as origens das várias comemorações neste dia.

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Dia de Camões, de Portugal e da Raça

Em 1880, D. Luís I determinou por decreto real o “Dia de Festa Nacional e de Grande Gala” para comemorar os 300 anos da morte de Luís de Camões, autor de ”Os Lusíadas”, a maior obra épica de Portugal, em 10 de junho de 1580.

Dia de Camões e de Portugal para os republicanos

Após a Proclamação da República Portuguesa de 5 de outubro de 1910, foram eliminados alguns feriados religiosos para reduzir a influência social da igreja católica e criados outros para laicizar o Estado. O autor de “Os Lusíadas”, era considerado um génio da pátria na sua dimensão mais esplendorosa e patriótica pelos republicanos de Lisboa que evocavam a glória das comemorações camonianas de 1880, numa das primeiras manifestações republicanas em plena monarquia. Em 1925, o Dia de Camões já era comemorado a nível nacional com a deposição de uma coroa de flores no seu túmulo, no Mosteiro dos Jerónimos, entre outras manifestações.

Dia de Camões, de Portugal e da Raça no Estado Novo

Durante o Estado Novo, o regime instituído em Portugal em 1933 por António de Oliveira Salazar apropriou-se dos heróis da república, não no sentido laico que os republicanos pretendiam, mas num sentido nacionalista e de comemoração coletiva histórica e propagandista. O Dia de Camões celebrado a 10 de Junho começou a ser particularmente exaltado e foi renomeado na inauguração do Estádio Nacional do Jamor em 1944 por Salazar – Dia de Camões, de Portugal e da Raça. A partir de 1963, numa exaltação da guerra e do poder colonial, o 10 de Junho tornou-se numa homenagem às Forças Armadas Portuguesas e foi celebrado assim até à Revolução dos Cravos de 25 de abril de 1974.

Dia do Anjo Custódio de Portugal

Em Portugal, o culto ao Anjo Custódio é muito antigo e terá surgido pela primeira vez na Batalha de Ourique em que a sua devoção teria dado a vitória às forças de D. Afonso Henriques sobre os invasores muçulmanos o que conduziu à sua autoproclamação como rei de Portugal. Em 1504, o Papa Júlio II instituiu a Festa do «Anjo Custódio do Reino» a pedido do rei D. Manuel I de Portugal. Esta devoção foi desaparecendo, mas em 1952 seria restaurada pelo Papa Pio XII com a inclusão do Dia do Anjo Custódio de Portugal no calendário litúrgico português, para comemorar o Dia de Portugal no 10 de Junho. Nas suas Memórias, a Irmã Lúcia refere que nas aparições de Fátima, teria aparecido um anjo aos três pastorinhos, convidando-os à oração e penitência, e afirmando ser o “Anjo da Paz, o Anjo de Portugal”. 

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Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Em 1978, a Terceira República renomeou a celebração do 10 de junho – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. As comemorações são assinaladas em todo o país e pelas comunidades de portugueses em todo o mundo e são presididas pelo Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, o Primeiro-ministro, os Ministros, os Embaixadores e outras personalidades envolvendo diversas cerimónias militares, a deposição de uma coroa de flores no túmulo de Luís de Camões, no Mosteiro dos Jerónimos, exposições, concertos, cortejos e desfiles, além de uma cerimónia de condecorações feita pelo Presidente da República. 

Todos os anos, é eleita pelo Presidente da República Portuguesa uma cidade para ser sede das comemorações oficiais. Em 2016, Marcelo Rebelo de Sousa enquanto Presidente da República elegeu para as comemorações oficiais Lisboa e Paris tendo sido a primeira vez que foram eleitas duas cidades e ainda a primeira vez que as comemorações oficiais aconteceram numa cidade fora do país para assinalar o Dia das Comunidades Portuguesas. Esta dupla comemoração do 10 de Junho, primeiro em Portugal e depois junto de comunidades de portugueses no estrangeiro foi repetida nos anos seguintes – em 2017 entre o Porto e o Brasil, entre os Açores e os Estados Unidos da América em 2018 e entre Portalegre e Cabo Verde em 2019. No dia 10 de junho, o chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas faz dois discursos, um discurso solene, de manhã, numa cerimónia militar em território português, e outro mais emotivo, ao fim do dia, celebrando o Dia das Comunidades Portuguesas perante emigrantes portugueses e lusodescendentes no estrangeiro – ou, nas suas palavras, no “território espiritual” da nação.

Em 2020, face à evolução da pandemia de covid-19, as comemorações previstas para a Madeira e para a África do Sul foram canceladas e celebradas simbolicamente no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, apenas com os dois oradores e seis convidados. Em 2021, as celebrações do Dia de Portugal decorreram na Madeira e não prosseguiram em Bruxelas, coincidindo com o final da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, devido à situação pandémica local.

Em 2022, as comemorações do Dia de Portugal, Dia de Camões e Dia das Comunidades Portuguesas decorrerão em Braga e junto das comunidades portuguesas no Reino Unido.

Então, o que é comemorado no Dia de Portugal? Portugal enquanto nação, território cultural simbolizado por Camões e território espiritual representado pelas comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.

Celebre o 10 de junho com flores!

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